A Consultadoria de Imagem é considerada como profissão do futuro pela revista “ Estética Viva. Edição Março / Abril 2009


Na revista Estética Viva, apontam a profissão de consultor de imagem como uma óptima escolha de carreira para profissionais de beleza e bem – estar (como esteticistas, maquilhadores, etc.) pelo seu conhecimento do corpo, pele e estética, mas também para profissionais de outras áreas que se interessem por estas temáticas. Para isso é preciso querer e gostar de ajudar o próximo, ter capacidade de realizar uma escuta activa e ter bom gosto e afinidade com as questões da moda, mas também é fundamental obter uma formação completa numa escola creditada.

Destacam o que se deve ter em consideração na escolha de uma escola e o curso, ou seja, deverá sempre verificar se é uma escola reconhecida por uma associação; saber qual a história e percurso da escola; o seu programa pedagógico e formativo, como é que a sua equipa formativa está constituída (quantos formadores tem, quantos tem qualificação (CAP) e a sua experiência formativa). Também é importante conhecer as instalações formativas, saber qual o sistema avaliativo final de curso e se é emitido um certificado no final do curso.

Esta é uma profissão em plena expansão em Portugal, muito devido aos vários programas televisivos que têm sido transmitidos dentro desta temática de valorização de imagem. No, entanto, à que esclarecer as diferenças entre a mudança de visual, que é o tema desses programas televisivos e é realizado pela maioria dos profissionais já existentes no mercado português à já alguns anos e, a profissão de consultor de imagem em concreto, formados para essa função.

Assim, a consultadoria de imagem serve para valorizar a imagem pessoal e profissional do cliente, tendo em consideração os seus objectivos, personalidade, comportamento e o seu potencial. O cliente é parte activa ao longo de todo o processo, uma vez que, terá que validar todas as fases da consulta de imagem, para no final se tornar completamente autónomo. Este processo requer por isso um trabalho muito próximo com o cliente, com tempo e paciência, utilizando técnicas de coaching para definir objectivos; incentivar e aumentar auto-estima do cliente; aconselhar os cortes, cores e tecidos que o vão valorizar; fazer a triagem do guarda-roupa que o cliente já tem e auxiliá-lo na organização do shopping a realizar para melhorar e aperfeiçoar a sua imagem, tendo sempre em consideração o seu orçamento disponível. Incentivar o gosto de experimentar maquilhagem ou novos penteados e dar-lhe os conhecimentos necessários para os manter no futuro.

Pelo contrário, a mudança de visual é normalmente feita em apenas algumas horas, no máximo um dia, em que o cliente sofre uma transformação de acordo com as tendências do momento e gostos pessoais do profissional que os acompanha, raramente tendo em conta os objectivos e gostos do cliente. Este tipo de trabalho dá origem ao efeito “estrela do dia”, em que o cliente tem um momento de euforia porque ficam diferentes, mas logo a seguir sentem uma grande desilusão, porque tomam consciência que a sua realidade não é aquela, não tem roupas no guarda-roupa para manter essa imagem, o penteado não se adequa á sua personalidade e meio profissional ou que não tem orçamento para acompanhar as dicas dadas. O que pode provocar um retrocesso ainda maior na auto-estima e confiança, aumentando as probabilidades de estados depressivos e abandono pessoal.
Aconselha-se portanto todos os que procuram um consultor de imagem, a conhecer também os seus antecedentes profissionais, se tem formação creditada e pesquisar todos os serviços disponíveis, para não correr o risco de ficar desiludido com o resultado final.

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